3 de nov. de 2009

Crônica? Não sei!

João era um menino alto, forte e moreno. Ele odiava muitas matérias da escola mas a principal era o português. Numa das aulas dessa matéria, a professora manda João fazer uma crônica como castigo. João já irritado, começa a escrever:
_Você vai fazer! - disse a professora.
_ Mas eu não sei - disse o menino.
_ Se vira! Não mandei bagunçar minha aula - replicou a professora.
João, o menino, engoliu aquilo, foi pra casa e fez o que ela havia pedido: um texto com gênero crônica.
Sua crônica dizia sobre um menino que devia fazer uma crônica como castigo. Ele contava na crônica como era difícil fazer uma crônica sem saber fazer uma. O menino revoltado, chegou mais cedo na escola no outro dia com milhares de cópias de sua crônica. Espalhou pela escola toda enquanto as poucas pessoas que estavam ali olhavam ele com uma cara de desaprovação. Chegou na sala de português e pôs umas 50 cópias daquilo na mesa dela. Quando a professora chegou na escola perguntou ao aluno mais próximo o que era aquilo espalhado na escola. Explicaram a ela que era uma crônica que um tal de João fez. A professora correu para sua sala e viu aquelas cópias em sua mesa. Ficou surpresa por João ter feito a crônica e também surpresa por João espalhar aquilo por toda a escola. Então a professora começou a ler. Até o penúltimo parágrafo estava ótimo, mas a última linha do último parágrafo dizia:
"Quando João entregou o texto, a professora olhou surpresa e o menino disse:
_Agora pega essa sua crônica e enfia naquele seu lugar que deve ser flácido e faz uma descrição pra mim de como foi."
 João, aquele que recebeu o primeiro castigo da primeira professora, e que é alto, forte e moreno, fez a mesma coisa que dizia em seu texto. Espalhou várias cópias daquilo no outro dia e quando a professora viu, a reação não foi outra.
Meu nome é João e eu escrevi essa crônica porque a professora pediu, será que eu espalho pela escola?

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